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Aviso

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Nayara e Yan como os bons CDF's que são estão estudando para o psiu, e eu, como boa gato de hotel que fui esse ano, ainda estou estudando pra fazer algumas provas, por isso o blog deu uma paradinha. Então, como está todo mundo ocupado provavelmente não postaremos nada até o fim do período de vestibular e provas.

voltaremos o mais breve possível ^^
bjs













Crítica: Juno

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Um tema recorrente em Hollywood é a adolescência. Por formarem uma fatia expressiva dos espectadores de cinema, os adolescentes frequentemente protagonizam filmes em que seus dilemas e dramas mais comuns são expostos, ou pelo menos é assim que parecem pensar estúdios e diretores.

O que realmente vemos é um mar de clichês no qual as histórias estereotipadas se repetem e amontoam, resultando em milhares de dólares à indústria do cinema e uma imagem distorcida dessa fase da vida.

Diante disso, é revigorante assistir a "Juno", uma produção de difere de tudo aquilo que estamos acostumados a ver e que, exatamente por isso, é encantadora.

A personagem-título é uma adolescente de 16 anos que não quer ser líder de torcida, não está apaixonada pelo garoto mais popular da escola e não gosta de moda. Dona de um humor perspicaz, ela gosta de rock, filmes de terror e não idealiza a mãe que a abandonou. Quando engravida acidentalmente de seu melhor amigo, ela decide não abortar e doar a criança a um lindo casal infértil achado em um anúncio de jornal.

Embora essa história dê muita margem para dramaticidade, o filme se passa de maneira leve, com humor refinado que suaviza a seriedade da situação. Juno sabe que não tem maturidade suficiente para engravidar, mas não ressente disso. Ela trata tudo com mais naturalidade e personalidade do que se esperaria de uma menina tão jovem e essa sua irreverência confere ao filme o tom tão notável que tem.

A criadora de "Juno" também impressiona. Diablo Cody é o codinome de Broock Busey, 29 anos, uma blogger que abandonou o emprego em uma agência de publicidade para trabalhar em uma casa d strip-tease não por necessidade, mas por vontade. Depois de casar, deixou os palcos e escreveu o livro "Candy Girl" no qual conta sua experiência como stripper. Depois do sucesso do livro nos EUA, Diablo foi convencida por um produtor de Los Angeles a escrever para o cinema.

Assim nasceu "Juno", o seu primeiro trabalho como roteirista que demonstra um nível de sensibilidade e limpidez surpreendentes para a estreia da ex-stripper. O roteiro traz a voz de Diablo de maneira tão marcante que é possível identificar muito de sua personalidade apenas com uma leitura. A autenticidade que transpareceu nesse trabalho lhe rendeu não só elogios mais também o oscar de melhor roteiro original em 2008.

Outro nome que deve ser citado é Ellen Page, atriz de 20 anos que interpreta brilhantemente a protagonista do filme e parece ter versatilidade e talento suficientes para se tornar uma promessa em Hollywood.

A feliz combinação de diretor, roteirista e outro atores talentosos resultou nessa fascinante produção de poucos milhões de dólares que conquistou um público fiel e crescente de adolescentes como Juno, que exploram facetas cada vez mais diversas e ousadas da jornada do amadurecimento.

100 Músicas: 1ª Parte

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Resolvi fazer o primeiro post "crítico" que foge da veia que vem sendo trabalhada desde a estreia desse blog (Literatura), falando sobre uma das coisas que é necessária não só na minha vida como na de muitas pessoas: Música.

Para conseguir tratar o assunto da melhor forma, resolvi fazer uma lista de 1oo músicas, divididas em quatro estilos. Para a divulgação da lista, irei usar 4 posts, premiando um estilo por vez com 25 músicas que eu estarei recomendando para aqueles que não conhecem.

Só lembrando que não sou nem quero ser vista como crítica profissional nem nada parecido, deixando bem claro que os nomes que eu citar serão de gosto pessoal (até porque, só se recomenda aquilo que gosta), mesmo usando alguns critérios de seleção para minhas escolhas.

Abrindo a minha sequência, falarei de um dos estilos mais escutados no mundo (e por mim, cof cof), o Rock.

Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950.No final da década de 60 e início dos anos 70, desenvolvendo diferentes subgêneros.

O som do rock muitas vezes gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo, da bateria, e outros instrumentos. Em sua "forma pura", o rock "tem um forte e insistente contratempo e uma melodia cativante".

Agora, eis minha recomendação para quem quer conhecer mais, ou não conhece, com clássicoas ou novas músicas que marcaram ou irão marcar gerações. (irei organizar por Banda - Música)

1- Stoned Sour - Through The Glass

2- Audioslave - Like a Stone

3- Red Hot Chili Peppers - Road Trippin'

4- Dire Straits - Sultans of Swing

5- Artic Monkeys - Fake Tales Of San Francisco

6- The Outfield - Your Love

7- Rammstein - Stirb Nicht Vor Mir

8- R.E.M - Losing My Religion

9- Guns´N Roses - Sweet Child Of Mine

10- Shaman - Fairy Tale

11- Within Temptation - Ice Queen (Essa eu recomendo que escutem a acústica)

12- Led Zeppelin - Stairway to Heaven (É quase impossível colocar só uma do Led, então vou colocar tbm "since i've been loving you")

13- Legião Urbana - Pais e Filhos (colocando tbm: Índios ,Eduardo e Mônica, Geração Coca-Cola...)

14- Jon Bon Jovi - It's my Life

15- Pearl Jam - Black

16- Franz Ferdinand - Take Me Out

17- Os Paralamas do Sucesso- Busca Vida

18- Pet Shop Boys - Every Time I See You Falling

19- Muse - Time is Running Out

20- Cazuza - O Nosso Amor A Gente Inventa (Pode colocar na conta dele tbm: Exagerado, Prodia nascer feliz...)

21- Linkin Park - Numb

22- Deep Purple - Smoke On The Water

23- Capital Inicial - Música Urbana ( A Sua Maneira, Algum Dia, Fátima)

24- Papa Roach - Time is Running Out (sim, o mesmo nome da música "19")

25- Jimmi Hendrix - Vodoo Child

Mesmo deixando muitas de minhas músicas favoritas, espero que gostem. Desculpem pelas que eu não pude colocar só uma....eu juro que tentei me segurar pra não fazer isso em todas, mas eu realmente recomendo as todas as bandas, se alguém não conhece....São muito boas.


Ser herói é querer aprender

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O último romance publicado de Domingo Pellegrini, "O Mestre e o Herói", é uma obra cuja leitura deveria ser obrigatória para todos os pais - eternos educadores e aprendizes.
O livro gira em torno de um garoto e um senhor que estão fazendo uma viagem. Durante todo o itinerário - que é guiado pelo acaso - o garoto enche o mestre com perguntas que responde com outros questionamentos ainda mais intrigantes.
Durante o percurso, descobre-se muita coisa sobre a vida de ambos personagens o que torna a história cada vez mais surpreendente e interessante. Apesar da leitura leve e rápida, é o tipo de livro que você não quer que desgrudar e, muito menos, que acabe.
Ao final, com uma mistura de sensações e emoções, é certo uma elevação da sensibilidade para aquilo que geralmente passa desbercebido ao nosso redor.
Para não estragar o enredo da obra, deixo aqui para finalizar meu post algumas passagens que mais gosto do livro.

"Sou eu, grita o mestre. Eu quem, pergunta de lá o homem, e o mestre caminha para a casa.
- Eu.
- Mas eu não conheço você - o homem olha feio.
- Mas eu não deixo de ser eu - o mestre sorri."
(Página 30)

"- O que fez você herói então?
- Querer aprender. Ser herói é aprender. Quer aprender a pescar?"
(Página 78)

"Um grilo crica dolorosamente ali perto.
- Quando a gente ama, precisa se preparar para perder. Tudo bem com você? Então boa-noite."
(Página 105)

"O mestre sorri:
- Mas o que você acha que devia fazer? Gritar também? Lidando com gente descontrolada, você não pode se descontrolar... Quem tem razão não precisa perder a calma. Vamos pescar hoje?"
(Página 120)

"A lusa se esconde, o mestre olha o mar escuro:
- Amor é o melhor da vida, mas também tem suas dores como tudo na vida.
(...)
- Então você concordará comigo que as pessoas podem ser assaltadas pela paixão, gostar assim de alguém a ponto de sofrer sem a pessoa amada. Concorda? Hem, concorda?"
(Página 122)

Adquira aqui seu livro.


Crítica: "Sua resposta vale um bilhão" e "Quem quer ser um milhonário?"

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Dando continuidade aos posts dos meus amigos, vou fazer a minha primeira crítica aqui no blog sobre um livro e um filme que chamaram muito a atenção nesse ano.
"Sua resposta vale um bilhão" é o romance de estreia do indiano Vikas Swarup, que deu origem ao filme "Quem quer ser um milhonário?", dirigido por Danny Boyle e ganhador de sete oscars.
Ambas as produções contam a história de um garoto indiano órfão que, mesmo sem instrução, ganhou um prêmio milhonário em um programa de perguntas e respostas. Acusado de fraude, ele é detido e tenta explicar, com base na sua agitada vida, como sabia as respostas de todas as perguntas.
No livro, Swarup cria uma trama inteligente em que cada pergunta do programa leva a um episódio da tragetória do garoto órfão. As histórias compõem um enredo em que a dura realidade da Índia atual é mostrada sem reservas, mas com uma sensibilidade e humor que tornam a obra, ao mesmo tempo, tocante e divertida.
Esse caráter multifacetado e a grande quantidade de sub-enredos, é interessante no livro, mas o torna muito difícil de adaptar para o cinema. Um filme totalmente fiel ao livro teria sido gigantesco e entediante. Pensando assim, Boyle decidiu mudar radicalmente vários aspectos da obra.
Há quem diga que nesse processo, muito se perdeu da obra criação original. De fato, varias passagens foram suprimidas, muitos personagens foram retirados e até o nome dos protagonistas mudaram. Mas é justamente nessa adaptação que reside um dos maiores trunfos do filme.
Tudo o que foi modificado, foi feito estrategicamente para gerar um encaxe mais coesivo e sucinto às histórias. Enquanto no livro, os capítulos são praticamente independentes uns dos outros, no filme todos os episódios gravitam em torno de um núcleo comum, que é mostrado no início do filme, e adequadamente, prende a atenção do espectador até o fim, acrescentando uma linda lição à história.
Apesar do caráter sucinto, a adaptação não perde a crítica social e também pela fotografia e trilha sonora de qualidade, "Quem quer ser um milhonário?" surpreende críticos de todo o mundo e não a toa foi o grande campeão de oscars, mesmo sendo um filme independente e de baixo orçamento. Sem dúvida, duas obras que valem a pena.

Primeira crítica: A morte dos imortais.

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Coube a mim a difícil tarefa de inicias as críticas desse novo trabalho realizado ao lado de amigos (diga-se de passagem: ótimos escritores). Resolvi começar de forma cautelosa com uma crítica leve sobre uma das obras que despertou meu interesse por leitura.

“Assassinato na Academia Brasileira de Letras” é o terceiro livro do apresentador e intelectual Jô Soares. Esse romance policial, ambientado no Rio de Janeiro dos anos 20, narra uma série de assassinatos onde as vítimas podem ser descritas com membros da Academia Brasileira de Letras, todos tidos como inadequados para vestir o fardão imortal.

Na obra, Jô abusa de sua ironia e critica uma sociedade mascarada, ridicularizando hábitos, imagens, costumes e personagens sociais. A brincadeira proposta pelo autor é fazer com que o leitor, em meio a várias pistas, descubra qual é a verdadeira e identifique o criminoso.

Apesar de repetir a fórmula de seus últimos livros (“O Xangô de Baker Street” e “O Homem Que Matou Getulio Vargas”) o estrangeirismo exagerado é amenizado e o livro, mesmo não acrescentando muito a bagagem cultural de quem o lê, é um ótimo passatempo.

Postado por: Camila Linhares


Antes das damas...

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É cortês aquele que sempre deixa as damas irem à frente... Porém nos esquecemos de que para que elas andem, primeiramente é preciso um cavalheiro preparar o terreno. Então, não achem que estou sendo descortês, ao contrário estou amaciando o terreno onde as minhas queridas garotas vão pisar.

Agora, vamos direto ao que interessa. "Penso logo opino" é um blog de três adolescentes (Camila, Nayara e Yan) que decidiram se integrar na sociedade digital objetivando resenhar, juntos, sobre diversas produções culturais que podem ser apreciadas ao redor do nosso mundo.

Enfim, não procurarei definir logo características de cada um de nós, deixarei essa missão para você, leitor, ao longo do tempo fazer. Em comum temos senso crítico aguçado e uma ecleticidade cultural vasta. Sempre que podemos estamos lendo um livro, assistindo a um filme...

Esperamos, humildemente, disseminar nossas opiniões para que outras pessoas despertem o gosto pelo cultural, valorizando-o como ele merece ser. Para um sábado à noite, creio que posso parar por aqui. O terreno já está amaciado... Preparem-se para os posicionamentos das Todo-Poderosas sobre as obras que elas apreciam! Espero voltar em breve com alguma resenha quentinha para vocês.

Um grande abraço.


Postado por: Yan Walter